incerto ou errado

A menina de pano tinha um jeito tranqüilo de levar a vida, levada, faceira. Tudo o que ela queria, naquele dia de Santo que realiza pedidos, era morar no sorriso daquele menino. O menino esquisito, que para ela era o mais bonito, o mais valente, o mais parecido com um sonho-bom-de-domingo. Mas a menina lembrou que ela era de pano, linho singelo; e ele de madeira, lenho sincero.
E as madeixas de lã entristeceram.
Má deixa para lá, afinal, quem é que acredita que menina de pano sofre desse tipo de dor?

Foto minha.
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