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Mostrando postagens de junho, 2008

Palê

- Cê tá é doido? Eu é que não subo num trem desses, tá bão aqui memo. Com minhas perna eu corro, freio. Lá eu tô nas mão do home da cabine. Cê tá é achando que eu avôo? Só no pensamento, seu moço. Num insista que eu vou não, viu bichinho. Perfiro demorá mais tempo no ônbus. Dá pá i pensando na morte da bezerra, se bem que 'os burrinho pensativo que a gente vê na estrada dispensá nóis di pensá¹'. Avião parece é pássaro que não sabe batê as asa, e pássaro não tem quem dome, só Deus nosso sinhô. E se Ele arresorvê soprá mais forte que de costume e leva nóis pro meio do marzão? E se a garsolina acaba? Ixi, nem bem principio a pensá e já me arripio tudo. ... Só vô se for amarrado. E tem que tapá minha boca cum durécão, sinão eu grito a viage intera, de modo que parssageiro argum vai drumi aquietado. É que certas coisa a gente não percisa fazê nessa vida, seu moço. E eu tô bão desse jeitinho aqui: Dois pé bem fincado no chão, só a cabeça nas nuvem. Texto meu. ¹saudoso Quintana dos q

dança do tempo

Imagem
Ana esperava com paciência ver o beija-flor dançar perto da janela, em todas as manhãs de primavera . Foto minha. Esta foto não é pública. Todos os direitos reservados.

pirilampeando

um escuro de doer. uma dor no finzinho do último fino fio de cabelo. não importa o que era, agora é só para além, além do mais, não há tempo a perder. temporal de idéias, ideais esquecidos no fundo do baú de trás da cama antiga. empoeirados, todos eles juntos e juntamente sozinhos. escondendo pedaços de dias bons, papéis de bombons, pétalas de rosas não mais vermelhas. ver melhor agora, sem óculos, sem embaços. deixa para lá, estou sem pressa, (vem depressa?). um fim de jogo, afinal não afinado é bom também. tão bem, tão essencial pensar pensamentos aleatórios. desses que vêm não sei da onde, e brincam de esconde-esconde. sem querer querendo mais, te sonhei comigo, e eras novamente meu amigo. nunca lembro que tenho umbigo, bigode de suco de uva, sonhos de valsa na gaveta mais alta. chuto na trave e o travesseiro enxuga as lágrimas. pedalo sem força, brinco de forca, apago no sofá da sala. salada de frutas. madura às vezes, quase sempre preguiçosa. lembro e esqueço, finjo que não lembr

Multinacionais

Dalvani é da Geografia, do skate, do bem. Numa de suas aulas, pensou algo, e foi forte."O mundo precisa saber disso", sentiu. Então aqui está. Para que saibam que existe quem sabe de coisas que eles não querem que seja sabido. Multinacionais "Você não está na sua casa. Você não está nessa cidade. Muito menos nesse país. Está no mundo. O todo também é você. Cuidado! Querem te dominar... tudo é pouco. O todo não basta. Estão em toda parte. Falando ao seu ouvido... Eles mandam o que vestir, o que comer, o que pensar. Cuidado! Estão em todos os lugares. Estão no que come, bebe, veste, vê, lê , até mesmo no que você deseja. Nossos pensamentos não são nossos." vinte de junho de dois mil e oito Texto: Dalvani Fernandes.

A primeira pauta de telejornalismo

s ó reproduzindo o sistema. Produção: Scheyla Horst. Reportagem: Francielli Campiolo. Edição: José Adolfo Vaz. RE TRANCA: EDUCAÇÃO/GUARAPUAVA/ ESCOLA TOTAL DATA: 17 de maio de 2008. SUGESTÃO DE CABEÇA: GUARAPUAVA ESTÁ IMPLANTANDO UM PROJETO PIONEIRO DE ESCOLA, QUE SERÁ MODELO PARA OUTROS MUNICÍPIOS DO PARANA E DO BRASIL. É A ESCOLA TOTAL. MAS A FALTA DE INFORMAÇÃO DEIXA A POPULAÇÃO CRIANDO EXPECTATIVAS SOBRE COMO VAI SER A ESCOLA. A PRIMEIRA ESCOLA DO PROJETO ESTA SENDO CONSTRUÍDA NO BAIRRO INDUSTRIAL, ONDE RESIDEM FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA. A MORADORA SILMARA TEM QUATRO FILHOS EM IDADE ESCOLAR E PRETENDE COLOCA-LOS NA ESCOLA TOTAL. SONORA SILMARA APARECIDA SANTOS, DONA DE CASA, “Pois daí vamos ver os cursos que vão ter, daí eu pretendo fazer algum também, colocar as crianças, se tiv er né, que é muito bom também. Tudo pertinho e até agora não tem e vai ser muito bom." ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL TERÃO, ALÉM DO ENSINO I

ditado popular [1]

E a senhora de uniforme vermelho que se ocupava dos vidros nesta tarde de vento cortante estava certa. Simplesmente certa. Enquanto esfregava com movimentos circulares o paninho, comentava: "Quando se limpa bem por fora é que se vê a sujeira que está por dentro".