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Mostrando postagens de maio, 2010

Sou um pobre menino, acreditai!

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E no meio de tanta gente - Parte VII

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No primeiro plano, José Ribeiro, que garante sua renda na informalidade, vendendo sucos naturais há seis anos. "Tem de laranja e de laranja com goiaba, se eu fosse você escolheria o que tem goiaba". Atrás, olhando o movimento, Haroldo do Amaral, o homem que faz trabalhos com letras copiadas a mão e sabe o Esperanto. Faz também pintura em casca de ovo de galinha e em grão de arroz. Figuras encontradas na esquina da vida incessante.

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vira latas

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Jogou-se na calçada e viu cada coisa no seu lugar, menos o sol, aquele maldito. A garoa era fina, o vento amargo, o dia doído. Desejou ansiosamente o adeus, pois, quando se está cansado como ele estava, morrer não parece uma ideia tão terrível. Quase entregue, quase para lá da linha imaginária... foi quando chegou um cachorro banzé e lhe olhou no mais fundo dos olhos, como há muito ninguém fazia. Também abanou o rabo e prometeu que, a partir daquele momento, eles seriam amigos.

Homem Sem Nome que Falou Comigo

Ele era um típico andarilho pé no chinelo de dedo encardido revelando seu estilo bem maltrapilho na mochila, as anotações de uma vida um monte de coisa pra contar sem ninguém pra ouvir sem terra, sem teto e sem alguns dentes apenas um pobre diabo a quem as pessoas desviam ou mentem ele falou sobre trens, temperaturas, capitanias hereditárias, Tocantins "desculpa eu tomar o seu tempo, é que tenho um monte de história e um dia chego lá", disse, sumindo

há tempos

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