Puro sangue e seu rei escudeiro
Pïqüy (com dois tremas, sim) era um alguém bem amado. Aonde chegava fazia um rebuliço, era só gente correndo para lhe dar um abraço. Tinha um sorriso que não deixava ninguém borocoxô, nem moça, nem menino, nem sinhô. Seguia toda vida com seu amigo que era rei, indo rumo ao império no além, "lá era lindo, lá era o lugar mais lindo", repetiam animados! Lugar perfeito para puros sangues, mesclados, ariscos ou avoados. Ouviram boato de que era só seguir o som que passeava com as folhas no céu verde azulado. Em todo lugar que ele parava, ganhava outro pedaço: Colorido, redondo ou quadrado. Ele já parecia até uma colcha daquelas bonitas, de retalho. E quando chovia ou o se o sol luzia, eles cavalgavam cantando o refrão de uma antiga canção (que não rimava, mas acalantava o coração): “Tudo bem, até pode ser que os dragões sejam moinhos de vento... Muito prazer, ao seu dispor, se for por amor às causas perdidas. Por amor às causas perdidas!”.
Texto meu. Ilustração: Jenny Kostecki.
Muito prazer, meu nome é otário...
ResponderExcluirPor muito tempo essa música fez um sentido absurdo pra mim.
Lindo texto, linda ilustração...
Faz alguma diferença se forem moinhos de vento?
ResponderExcluirNão né...
Lindo.
=)
Miguel, Humberto e Scheyla! Que legal!
ResponderExcluirOs três são super ainda sempre bons!
Bejim.