"Bom Dia!"
Na minha cabeça, idéias aleatórias, era eu tentando organizar todas as atividades do dia numa ordem coerente, já a duas quadras da universidade, andando apressada por ter dormido mais que "deveria", como sempre. E foi na praça que ele foi visto, mas tantos outros que passaram antes de mim, também apressados, nem perceberam; (pois cada um vê com o olho que tem, apenas aquilo que pode enxergar e há certas cenas que se tornam invisíveis, inacreditavelmente). Um cara estava dormindo ali, naquele banco cinza, que tem pixações quase apagadas pelos dias. Ele e tudo o que possuía: uma manta xadrez e dois sacos de ráfia resistente, cheios das coisas dele, entre as quais estava um silêncio constrangedor.
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