Fez-se Sol
Andando pela Guarapuava que restou após tanto céu desabar e dias virarem cinzas e úmidos, eu vi umas cenas que não deviam deixar de dançar. Vi e sorri. Vi e não vi. Vi feito quem pensa em outras coisas que estão nos pensamentos que voltam a brilhar após o encontro com a luz solar, e o silêncio foi quase azul. Assim, lembrei de umas palavras de Quintana: "A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo... Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam logo ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando."