Olhos coloridos
Não, ela não pode mais andar, tampouco consegue movimentar qualquer membro.
Leide Moreira, 59, sofreu Esclerose Amiotrófica, uma doença degenerativa que lhe roubou aos poucos o controle sobre o seu corpo. Porém algo não foi atingido: os brilhosos olhos. Ah, esses permaneceram intactos. E agora, numa cama, são eles quem lhe dão ânimo e esperança de que nem tudo foi perdido.
Com o auxílio de uma tabela composta por letras em linhas ordenadas e de códigos definidos, Leide dita poesias. Por meio de seus textos, ela toca o mundo ao seu redor e afirma a sua existência. Por dentro do corpo imóvel, pulsa um coração forte, que não lhe deixa desistir.
E não há como permanecer indiferente a esses olhos profundos.
Leide Moreira, 59, sofreu Esclerose Amiotrófica, uma doença degenerativa que lhe roubou aos poucos o controle sobre o seu corpo. Porém algo não foi atingido: os brilhosos olhos. Ah, esses permaneceram intactos. E agora, numa cama, são eles quem lhe dão ânimo e esperança de que nem tudo foi perdido.
Com o auxílio de uma tabela composta por letras em linhas ordenadas e de códigos definidos, Leide dita poesias. Por meio de seus textos, ela toca o mundo ao seu redor e afirma a sua existência. Por dentro do corpo imóvel, pulsa um coração forte, que não lhe deixa desistir.
E não há como permanecer indiferente a esses olhos profundos.
..."Plantei e colhi flores no meu jardim. Retirei as ervas daninhas... Cultivá-lo faz bem para mim. E eu nem acredito que as flores sejam minhas”... Meu Jardim - Leide Moreira.
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